Se pensássemos em uma família ideal, como ela seria?
Seja qual for a formação, amor e respeito às diferenças, são quesitos fundamentais. Só com base nestes quesitos os pais podem dar limites aos filhos, conselhos. Orientar para a vida. Este é o papel de toda família.
Outro ponto é o diálogo, que deveria estar sempre presente. Afinal, é conversando que a gente se entende!
Mas, na prática, nem todas as famílias funcionam desse jeito!
Quando a questão é orientação sexual, o medo de se abrir por causa de ameaças homofóbicas, bastante presentes dentro de casa, faz com que, às vezes, esse diálogo tão fundamental não aconteça. Contar para a família é complicado! Entram em jogo valores, preconceitos, religião... E não é muito fácil lutar contra tudo isso.
Então, o que fazer? Contar ou não?
Não há resposta para esta questão. Depende de cada caso. Existem pessoas que preferem separar a vida com os amigos, namorad@s e na balada, da familiar. Privacidade é um direito de todos e cabe só a você analisar e decidir o que é melhor.
E o que fazer quando realmente não dá pra conversar com a família?
Abrir-se com um amigo ou alguém em quem você realmente confie pode ajudar.
Outra possibilidade é entrar em contato com pessoas que passaram ou passam pela mesma situação que você. Existem diversos grupos que podem oferecer essa experiência, como, por exemplo, o JA.
Os espaços de convivência GLBT (como algumas famosas ruas de Sampa, que têm uma crescente freqüência jovem) também podem ser importantes aliados!
O mais importante nesse momento é lembrar que você não está sozinho!
Ricardo Gambôa
Psicólogo do Projeto
Tenho Orgulho e Me Cuido
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