terça-feira, setembro 26, 2006

Família Ideal e Família Real

Se pensássemos em uma família ideal, como ela seria?

Seja qual for a formação, amor e respeito às diferenças, são quesitos fundamentais. Só com base nestes quesitos os pais podem dar limites aos filhos, conselhos. Orientar para a vida. Este é o papel de toda família.

Outro ponto é o diálogo, que deveria estar sempre presente. Afinal, é conversando que a gente se entende!

Mas, na prática, nem todas as famílias funcionam desse jeito!

Quando a questão é orientação sexual, o medo de se abrir por causa de ameaças homofóbicas, bastante presentes dentro de casa, faz com que, às vezes, esse diálogo tão fundamental não aconteça. Contar para a família é complicado! Entram em jogo valores, preconceitos, religião... E não é muito fácil lutar contra tudo isso.

Então, o que fazer? Contar ou não?

Não há resposta para esta questão. Depende de cada caso. Existem pessoas que preferem separar a vida com os amigos, namorad@s e na balada, da familiar. Privacidade é um direito de todos e cabe só a você analisar e decidir o que é melhor.

E o que fazer quando realmente não dá pra conversar com a família?

Abrir-se com um amigo ou alguém em quem você realmente confie pode ajudar.

Outra possibilidade é entrar em contato com pessoas que passaram ou passam pela mesma situação que você. Existem diversos grupos que podem oferecer essa experiência, como, por exemplo, o JA.

Os espaços de convivência GLBT (como algumas famosas ruas de Sampa, que têm uma crescente freqüência jovem) também podem ser importantes aliados!

O mais importante nesse momento é lembrar que você não está sozinho!

Ricardo Gambôa
Psicólogo do Projeto
Tenho Orgulho e Me Cuido

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